Ministro
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior participou hoje da
cerimônia de lançamento do Plano Nacional da Cultura Exportadora
Belo Horizonte (5 de agosto) –
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando
Monteiro, disse acreditar que as exportações são a chave para a retomada
do crescimento econômico do Brasil. "Exportar nada mais é do que
contratar demanda externa", explicou. O ministro participou hoje da
cerimônia de lançamento do Plano Nacional da Cultura Exportadora, em
Belo Horizonte, com a presença do governador de Minas Gerais, Fernando
Pimentel, e do presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais
(Fiemg), Olavo Machado Junior.
A
ação é o braço regional do Plano Nacional de Exportações – lançado pelo
Governo Federal em junho deste ano – e tem o objetivo de aumentar o
número de empresas mineiras que operam no comércio exterior e,
consequentemente, aumentar as exportações de produtos e serviços do
Estado. Minas Gerais foi o primeiro estado a receber o Comitê Gestor do
PNCE, que será responsável por monitorar a performance do programa com
as empresas do estado. Inicialmente, 2 mil empresas de 15 setores
econômicos estão aptas a participar do programa. A meta é cobrir todos
os estados brasileiros até o final de 2016. Os próximos estados a
receber comitê gestor são Rio Grande do Sul e Pernambuco.
Minas
Gerais é o segundo maior exportador do País. Armando Monteiro ressaltou
a importância das empresas do estado para o comércio exterior
brasileiro . "Minas Gerais já realizou exportações na casa dos US$ 40
bilhões", disse o ministro enfatizando que a pauta do estado é muito
concentrada em minério de ferro e que, no momento, os preços
internacionais têm prejudicado o desempenho do estado. "Se estivéssemos
com os preços de um ano atrás, nos primeiros sete meses do ano, Minas
Gerais teria exportado US $ 4 bilhões a mais".
O
secretário de Comércio Exterior do MDIC, Daniel Godinho, explicou que o
principal objetivo do plano é aumentar e diversificar as exportações.
"Vamos focar em três frentes: identificação das empresas com potencial
exportador; trabalhar para que o comércio exterior se torne uma
atividade habitual dessas empresas; e incentivar a diversificação -
tanto da pauta quanto de destinos - de empresas que já exportam com
regularidade", disse.
Godinho
explicou ainda que as empresas participantes do PNCE contarão com uma
gama de ferramentas de treinamento, capacitação, consultoria para
adequação de produtos, e identificação de mercados. “Estaremos bem
próximos das empresas de Minas Gerais, oferecendo as ferramentas
necessárias para que consigam fazer com que a exportação passe a fazer
parte do dia a dia delas”.
As
empresas participantes do PNCE vão contar também com apoio dos
parceiros na elaboração de avaliação de seus produtos e serviços,
consultoria de inteligência comercial (que avalia em quais mercados
aquele produto ou serviço tem potencial de venda), participação em
missões comerciais e rodada de negócios com compradores estrangeiros; e
outros.
O
governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, disse que vê uma grande
oportunidade para as empresas mineiras. "Vejo com muita alegria e
esperança Minas Gerais ter sido o estado escolhido para o lançamento do
PNCE".
Para
Olavo Machado Junior, o plano abre mercado nos quatro cantos do mundo
para as empresas do estado. "Mas entendemos que é muito importante nos
aproximar de mercados como o do Paraguai, que tem muita complementação
com o nosso estado". Olavo citou como exemplo o custo da energia
elétrica no Paraguai, que segundo ele, é menor que no Brasil.
Em
Minas, o programa conta com o apoio de 20 parceiros – entre regionais e
nacionais – como os ministérios do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior (MDIC); das Relações Exteriores (MRE); da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa); e da Ciência, Tecnologia e Inovação
(MCTI); a Fiemg; Governo do Estado; Sebrae; Apex-Brasil; ABDI; Correios;
Banco do Brasil; Caixa Econômica; ACMinas e outros. As empresas
participantes do PNCE contarão com uma cesta de produtos e serviços,
voltados para o aumento da competitividade em mercados estrangeiros.
O
PNCE é desenvolvido em cinco etapas bem definidas – sensibilização,
inteligência comercial, adequação de produtos e processos, promoção
comercial e comercialização. O programa conta ainda com três temas
transversais para o direcionamento das empresas: financiamento,
qualificação e gestão. Algumas das ações previstas:
SENSIBILIZAÇÃO
Banco do Brasil: capacitação em negócios internacionais. Fundamentos de comércio exterior, exportação, financiamento à exportação, câmbio, entre outros;
Correios: palestra, curso e consultoria sobre o programa Exporta Fácil;
CNI/Fiemg: eventos de sensibilização em internacionalização de empresas;
MDIC:
promoção de treinamento em exportação para empresas pequeno porte.
Oficina sobre os programas Vitrine do Exportador, Aliceweb e Radar
Comercial.
INTELIGÊNCIA COMERCIAL
Apex-Brasil: apresentação do perfil exportador de Minas Gerais;
Inmetro: treinamento sobre barreiras técnicas no Mercosul;
MDIC:
treinamento do Capta – para que as empresas aprendam a utilizar as
preferências tarifárias previstas em acordos comerciais assinados pelo
Brasil.
ADEQUAÇÃO DE PRODUTOS E PROCESSOS
INPI: Propriedade Intelectual para empresas exportadoras;
Sebrae:
SEBRAEtec - promove o acesso de pequenos negócios a soluções em sete
áreas de conhecimento da inovação: design; produtividade; propriedade
intelectual; qualidade; inovação; sustentabilidade; e tecnologia da
informação e comunicação.
MCTI:
Sibratec – o Sistema Brasileiro de Tecnologia tem como objetivo apoiar o
desenvolvimento tecnológico das empresas brasileiras, bem como melhorar
a qualidade dos produtos colocados nos mercados interno e externo. Dá
condições para o aumento da taxa de inovação dessas empresas e, assim,
contribui para o aumento do valor agregado de faturamento, produtividade
e competitividade no mercado.
PROMOÇÃO COMERCIAL
Apex-Brasil: oficinas de Negócios Brasil Trade;
CNI/Fiemg: Projeto Comprador Internacional e Projeto Comprador Minas Trend Preview;
MRE:
videoconferência com os Setores de Promoção Comercial (Secoms) das
embaixadas dos mercados prioritários para entender quais são as
peculiaridades do país para a entrada de produtos brasileiros.
COMERCIALIZAÇÃO
Sebrae: curso ‘Condições de Venda para os Mercados Externos’; e curso ‘Procedimentos para Exportação’;
Senac:
curso de aperfeiçoamento sobre desembaraço aduaneiro; Banco do Brasil:
capacitação sobre cartas de crédito e financiamento às exportações.
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
Nenhum comentário:
Postar um comentário