Na madrugada da última sexta-feira (18/10), ativistas invadiram depois de procurarem autoridades para denunciar e prestar queixa e não terem recebido atenção buscada, o Instituto Royal em São Paulo, e resgataram duzentos cãezinhos da raça beagle que eram usados como cobaias em testes e experimentos de medicamentos para humanos no laboratório.
A confusão foi grande, e antes da invasão já dava indícios de que ia acontecer pois além de procurarem as autoridades entre eles o delegado da cidade, fizeram manifestos pedindo socorro pelas redes sociais.
Desde então autoridades do Instituto Royal se manifestam alegando que não há maus-tratos e que os cãezinhos são bem tratados.
É impressionante que pessoas insensíveis não alcançam de jeito nenhum. Pra eles não maltratar é alimentar, dar vacina, não deixar levar chuva...desde sábado que o discurso é o mesmo: "Os animais são bem tratados"- Como? Vivendo em gaiolas, em ambiente fechado, sem nenhuma identidade de lar? Sem colocar uma coleirinha de vez em quando pra caminhar, sentir o sol, a natureza?
E principalmente! Bem tratados como? Servindo de cobaias, arriscando a vida para testar remédios, se arriscando a ficarem sequelados? Cegos? estéreis e por aí vai?
Claro que não sem bem tratados, e eles não alcançam, tem a mente bloqueada para que quando os ativistas protetores dos animais reclamam de maus tratos estão se referindo a isso: A falta de respeito ao direito a vida que todos tem! Inclusive os animais. Aquilo que não desejamos para nós não devemos praticar com os outros. Imaginem só se existisse neste país uma classe de pessoas que obrigatoriamente servissem de cobaias para testes ao invés de animais? Que ficassem trancafiadas a disposição de testes que talvez custasse a saúde e de repente a vida destas sem direito de escolha, porém elas se alimentassem muito bem...Dava pra dizer que elas estariam sendo bem tratadas?
A ciência, a medicina e tudo mais evoluíram muito e com certeza há outra opção, uma solução. O que parece que não evolui muitas vezes é a mente humana.
Está aí um manifesto que eu particularmente gostaria muito de ter participado e mais, sentiria orgulho por isso.
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