pt src= Dani Nurse Blog: setembro 2019

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Mulher mata filho por asfixia e revolta moradores de Vitória de Santo Antão. Vídeo.

Uma mulher foi presa nesta segunda (02), em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata de Pernambuco, por ter matado o próprio filho, um bebê de três meses. A suspeita, identificada como Solange Vicente Rodrigues, de 20 anos, foi encontrada pela polícia na casa onde mora, na Rua da Madeira, no Centro do município. Segundo testemunhas, ela teria esganado a criança, matando-a por asfixia.
Ao tomarem conhecimento do caso, vizinhos, revoltados, se aglomeraram ao redor da residência. Com a chegada da polícia, Solange foi levada para a delegacia da cidade. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Marcos Maggi, ela deve ser autuada em flagrante pro homicídio doloso, quando há a intenção de matar. De acordo com conhecidos da suspeita, a mulher havia perdido há pouco tempo outro filho, irmão gêmeo do bebê assassinado por ela, durante o parto.

Fonte: Blog Riacho Bem Informado
A imagem pode conter: uma ou mais pessoas
A imagem pode conter: 1 pessoa, close-up


segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Por que o coração é o símbolo do amor? Cardiologista da UPAE Garanhuns responde



Todos devem cuidar bem do coração, seja clinicamente ou na metáfora relacionada ao órgão humano

No último dia 14 de agosto foi comemorado o Dia Internacional do Cardiologista, médico especialista que cuida do coração das pessoas. Curiosamente o coração, que é um órgão vital para o ser humano, passou a ser visto também como o órgão do amor e da paixão. Quando se quer demonstrar afeto por alguém, desenha-se um coração. Seja entre familiares, amigos ou pessoas enamoradas. No caderninho da escola, o coração é um dos primeiros desenhos das crianças para papai e mamãe. Nas propagandas, está sempre lá o coração no Dia dos Namorados. Todo mundo tem o emoji do coraçãozinho em suas redes sociais. E o cupido que está por aí flexando o coração das pessoas há muito tempo?

De onde vem esta simbologia afetiva com o coração? Quem responde pra gente é o Dr. Leandro Bobrzyk, cardiologista da UPAE Garanhuns, mas antes vamos entender o coração. "A função principal do coração é bombear o sangue oxigenado, que chamamos arterial, proveniente dos pulmões para todo o corpo e enviar o sangue desoxigenado, chamado venoso, até os pulmões, onde será enriquecido com oxigênio novamente. Este processo não pára nunca, e cabe aos cardiologistas verificarem e corrigirem o correto funcionamento deste ciclo.", explica Dr. Leandro.

Agora vamos à história do amor e da paixão. Segundo o médico, a simbologia nasceu com a cultura judaica, há cerca de três mil anos. "Há pesquisas que se referem aos hebreus, que associavam sentimentos ao coração, como explicou o historiador Edgard Leite, da UERJ, em matéria publicada sobre o assunto" - afirma Dr. Leandro.

Esta relação do coração com emoções e sentimentos devem ter surgido pela resposta que temos no peito em determinados momentos, levando à aceleração dos batimentos cardíacos, causados por situações como sustos e súbita alegria. Imagina a aproximação da pessoa amada. Já experimentaram? O coração bate mais forte mesmo! Por outro lado, momentos de tristeza, angústia, saudade, dá um aperto no peito. Segundo Dr. Leandro, a sensação é causada pela descarga de adrenalina, que faz a pressão arterial subir e acelera o batimento cardíaco. "Os hebreus não tinham o conhecimento científico, e aí o coração, provavelmente, virou o órgão dos sentimentos para os antigos. Com o passar do tempo, foi consolidada a relação do amor e o coração, e se espalhou pelo mundo." - Explica.

A Revista Superinteressante já tratou do tema, inclusive trazendo estas e outras informações e teorias. Na religião, por exemplo, o Coração de Jesus tem grande significado na Igreja Católica, como abrigo da essência do ser, permitindo a aproximação entre Deus e os homens. 

Seja na vida real ou na metáfora do amor, o cardiologista aconselha: "Devemos cuidar bem do coração, é importante que ele esteja saudável. Tanto na questão clínica, como no amor também, seja afetivo por amigos, familiares, pelo que se faz, trabalho, hobby,..., ou na paixão pela pessoa amada, é sempre importante estar bem com o coração". - Finaliza Dr. Leandro Bobrzyk.

QUANDO PROCURAR UM CARDIOLOGISTA?

Homens a partir dos 45 anos e mulheres a partir dos 50 que não apresentam história de problemas no coração devem fazer consultas anuais ao cardiologista. No entanto, no caso de história de problemas cardíacos na família, homens e mulheres a partir dos 30 e 40 anos, respectivamente, devem ir ao cardiologista periodicamente.

Ter fatores de risco significa ter maior chance de ter problemas de coração e, alguns dos fatores incluem ter peso em excesso, ser fumante, ser sedentário ou ter o colesterol elevado e, quanto mais fatores tiver maior é o risco.

A UPAE Garanhuns é unidade da Rede SUS da Secretaria Estadual de Saúde, sob Gestão IMIP Hospitalar, e parceria com a V GERES e secretarias municipais de saúde. Para consultas, procure o Posto de Saúde mais próximo de sua casa, se for o caso, será encaminhado para a unidade.




Para saber mais:
UPAE Prof. Antônio Simão dos Santos Figueira
Rodovia BR 423 km 96,8 - Magano - Garanhuns - PE
Coordenação Geral: Dr. Gustavo Amorim
Fone: (87) 3764.9000

AgênciaVOX de Notícias

População doente de um planeta doente, ou planeta doente de uma população doente?

Gostei muito do artigo, vale a pena mesmo!!!!

--------------------
Quando eu era criança, uma marca de biscoitos ficou famosa com uma esperta campanha publicitária baseada no falso paradoxo que perguntava se seus produtos vendiam mais porque estavam sempre fresquinhos ou estavam sempre fresquinhos porque vendiam mais. A resposta?
Na verdade nenhuma das opções. Basicamente água, farinha e sal, estes biscoitos vendiam – e ainda vendem muito – por serem baratos e encherem a barriga, sem nenhum grande valor nutricional além das eventuais vitaminas e minerais adicionados à farinha.

Uso este exemplo associado à indústria alimentícia justamente para ilustrar outro aspecto a ela relacionado que também constitui um paradoxo, este bem real, e que afeta boa parte da população mundial atualmente: a obesidade mal nutrida. Sim, porque é cada vez mais possível, e observável, ser gordo e estar longe de obter os nutrientes necessários para o bom sustento do organismo humano, por mais - e bota mais nisso - que se coma.

Isso acontece porque comemos mal, e bota mal nisso, supridos por um sistema alimentar cujo foco é muitas vezes, como e com o biscoito barato, encher a barriga e gerar lucro, e não nutrir. E, neste processo, também estamos deixando doente o planeta, desmatando e destruindo amplas áreas de florestas na Amazônia e outros biomas, como o Cerrado e Pantanal , para, por exemplo, plantar grãos como milho e soja, ou criar bois que terão nestes milho e soja a base de sua ração, trazendo como consequência o aquecimento global e as mudanças climáticas.

Esta associação entre o sistema alimentar, obesidade, má nutrição e mudanças climáticas não é minha. Ela é a conclusão de relatório baseado em um amplo estudo realizado por um painel internacional de especialistas publicado este ano na prestigiada revista médica Lancet , no que classificaram como uma sinergia de epidemias, ou sindemia, global. Intitulado Comissão EAT (“comer” em inglês), o painel tem como objetivo buscar um consenso científico para a formulação de diretrizes de uma dieta saudável e produção sustentável de comida no mundo de forma a alimentar uma população mundial prevista para alcançar 10 bilhões de pessoas em 2050.


Um dos líderes da comissão, Boyd Swinburn , professor da Universidade de Auckland , na Nova Zelândia, esteve no Brasil na semana para o lançamento da versão em português do relatório , em evento promovido pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Em entrevista à coluna, Swinburn destacou as oportunidades e riscos para o mundo, e o Brasil, se não houver uma mudança fundamental no atual sistema alimentar global. Confira a seguir os principais trechos da conversa.

A versão em português do estudo traz alguma atualização de seus dados e conclusões?
O conceito da sindemia global é o mesmo, mas estamos olhando e destacando as evidências para cada país. NO caso do Brasil, vemos que mais de 20% das doenças são causadas pela má nutrição de todas as formas, incluindo a obesidade e a desnutrição. Ambas são diferentes manifestações de um sistema alimentar que não fornece uma dieta saudável para a população.

E como as mudanças climáticas entram nesta equação?
Isso acontece porque este sistema alimentar também não é saudável para o planeta. Basta ver que mais de 50% das emissões de gases do efeito estufa são provenientes dele, seja na agricultura, pecuária, produção de insumos, escoamento da produção e mudanças no uso da terra, com o desmatamento e queimadas. Temos então um sistema alimentar fundamentalmente quebrado, que não serve nem para as pessoas nem para o ambiente, não é sustentável e precisa ser redesenhado, para o bem do mundo e das atuais e futuras gerações.

Temos então uma população doente em um mundo doente, ou um planeta doente de uma população doente?
Os dois na verdade. A saúde do planeta e das pessoas andam lado a lado. Sim, hoje as pessoas estão vivendo mais porque comem mais e melhor do que há 50 anos, por exemplo, mas agora estamos vendo uma piora da dieta tanto em termos alimentares como ambientais. Temos uma dieta com cada vez mais alimentos que geram obesidade, doenças do coração, câncer e diabetes e que ao mesmo tempo está acabando com as florestas e a biodiversidade.

E o que está levando a esta piora na dieta que também é pior para o planeta?

Justamente o sistema alimentar atual, criado em torno dos alimentos errados com estratégias erradas. Vejamos uma coisa que este sistema produz, e muito, no caso do Brasil, que é uma quantidade enorme de gado. Para alimentar este gado, temos grandes monoculturas de grãos como milho e soja, o que é prejudicial para a biodiversidade. Assim, a carne bovina é muito ineficiente como alimento e ao mesmo tempo demanda grandes emissões e consumo de água para sua produção. Outros exemplos são açúcar e outros grãos que acabam formando a base de alimentos superprocessados, muito prejudiciais à saúde. E todo este sistema ainda é muitas vezes subsidiado pelos governos, estimulando os produtores para que migrem para estes alimentos e formas de produção enquanto os pequenos agricultores ficam sem apoio.


Como podemos quebrar este ciclo?
O primeiro passo é fazer as pessoas verem e entenderem que tudo isto está conectado e, portanto, as questões da obesidade, desnutrição e mudanças climáticas devem ser abordadas de forma fundamental e conjunta. Depois e a instituição de leis, políticas e regulamentações que levem a mudanças no cenário, como taxar bebidas açucaradas para levantar recursos para financiar e subsidiar a produção de alimentos mais saudáveis. Neste ponto, o Brasil tem alguns ótimos exemplos para o mundo, como obrigar que ao menos 30% da merenda escolar seja comprada de fazendas familiares. É o tipo de regulamentação muito valiosa e de grandes impactos social, para o meio ambiente e a nutrição das crianças.

Mas o que dizer, por exemplo, para quem não podia comer carne em razão do alto custo e agora tem mais acesso a ela para não fazer isso porque não é bom para sua saúde ou do planeta?

Creio que as pessoas são muito responsivas ao seu ambiente alimentar. Elas compram o que é oferecido, o que está disponível e é acessível tanto do ponto de vista físico quanto econômico. Neste sentido, podemos usar a questão financeira, com impostos e taxas sobre produtos superprocessados e pouco saudáveis, para sinalizar e guiá-las a escolhas mais saudáveis. A rotulagem é outra coisa que pode servir de guia, indo além dos números das diretrizes dietárias e também trazendo a pegada ambiental dos alimentos, de forma que quando a pessoa pegar um produto na gôndola do supermercado saiba não só o quão bom, ou mau, ele é para sua saúde como para a saúde do planeta.


UM MUNDO EM CHAMAS
Para quem aguentou o “textão” da coluna até aqui, peço desculpas por outro “textão” na seção multimídia desta semana. Pretendia trazer um trabalho sensacional de uma cientista gringa com o qual estou me divertindo, e encantando, nos últimos meses, mas não dá para ignorar o tema das queimadas na Amazônia, então fica para outra semana.

A princípio, tinha separado algumas imagens da Nasa dos incêndios lá, mas a esta altura boa parte dos leitores já deve ter visto elas. Só que então lembrei de outra foto da Nasa que cruzei recentemente e havia me alertado para sua profunda ligação com as mudanças climáticas, um dos pilares do texto principal da coluna.

Nos últimos 500 milhões de anos, a Terra já foi atingida por cinco extinções em massa , nas quais até 96% de todas espécies de animais e plantas vivas desapareceram para sempre. Seus fatores desencadeadores variaram, mas todas têm em comum uma coisa: ao fim e ao cabo, foram resultado de radicais mudanças climáticas e ambientais desencadeadas por estes eventos, seja o impacto de um grande asteroide na área do que é hoje a Península de Yucatán há cerca de 65 milhões que levou à extinção dos dinossauros ou as longas e gigantescas erupções vulcânicas na região do que hoje é a Sibéria da “Grande Morte” do fim do Permiano, há 250 milhões de anos e a maior destas extinções em massa.

Pois bem, é esta mesma Sibéria que é palco desde junho de imensos incêndios florestais, como os que atingem a Amazônia. Lá como cá, grande parte dos incêndios foi provocada pela ação humana, e as queimadas estão sendo agravadas por uma seca incomum. Secas estas que podem ser creditadas às mudanças climáticas, num ciclo que se retroalimenta como a população doente em um mundo doente.

E também lá como cá, os incêndios estão liberando para a atmosfera carbono estocado no solo por milhares, quiçá milhões, de anos, seja na forma da tundra congelada lá, ou do piso úmido da floresta equatorial aqui. Carbono que vai entrar no ciclo das mudanças climáticas, piorando um cenário já em franca deterioração. Só em junho, o fogo na Sibéria lançou mais de 50 milhões de CO2 na atmosrfera, mais do que as emissões anuais da Suécia.

Assim, vamos caminhando céleres rumo à sexta extinção em massa , desta fez tendo como fator desencadeador a ação humana. Para evitar isso, é preciso lembrar e sempre ter em mente que quando se defende o meio ambiente não se está falando em “salvar o planeta”, e sim ‘salve a Humanidade”. A Terra viveu por milhões de anos sem nenhum ser humano, e continuará a viver muito bem por outros bilhões de anos depois que o último de nós morrer.

A imagem, obtida pelo satélite Suomi NPP em 24 de julho, mostra a fumaça dos incêndios na Sibéria chegando a formar "redemoinhos" no alto da atmosfera.

Fonte: Época através de O Grito do Bicho

Fiscais do Ibama são recebidos a tiros em ação contra garimpo ilegal em área indígena


Uma equipe de fiscalização do Ibama foi alvo de tiros por parte de garimpeiros durante operação de fiscalização na sexta-feira, perto da Terra Indígena

Ituna/Itatá, em Altamira, no Pará. Agentes da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança Pública, que davam apoio à operação, revidaram.


Ninguém ficou ferido na troca de tiros, e os garimpeiros, que se esconderam na mata com a chegada dos fiscais, não foram presos. Os agentes do Ibama destruíram duas retroescavadeiras e três motores usados no garimpo, de acordo com Hugo Loss, coordenador do Ibama responsável pela operação, acompanhada por uma equipe da Reuters.


“Eles (garimpeiros) se esconderam no mato e dispararam contra a equipe”, disse Loss à Reuters por telefone, acrescentando que o desmatamento tem aumentado significativamente na região, especialmente nessa reserva indígena que, de acordo com o coordenador, teve 10% de sua área desmatada somente neste ano.





Fonte: Diário do Centro do Mundo com informações da Folha de SP através de O Grito do Bicho

Paulo Câmara lança doutorado em Saúde Pública durante 69 anos do Aggeu Magalhães/Fiocruz

Fotos: Miva Filho/SES

Governador destacou a importância da pesquisa e da educação para a prevenção de doenças e melhoria da saúde
Durante a comemoração dos 69 anos do Instituto Aggeu Magalhães (IAM – Fiocruz PE), na manhã desta segunda-feira (02.09), o governador Paulo Câmara lançou o primeiro doutorado profissional em Saúde Pública do Brasil, fruto de uma parceria entre o Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Saúde (SES-PE), com o instituto. A iniciativa, que receberá um investimento de R$ 400 mil da gestão estadual, foi ressaltada pelo governador, que destacou a importância da pesquisa do IAM para a prevenção de doenças e melhoria da Saúde Pública.
“O Instituto Aggeu Magalhães tem tido um papel importante em Pernambuco na melhoria da inovação e da pesquisa, e a Fiocruz tem sido um parceiro muito importante para o Brasil, para descobertas, para combater doenças, para uma saúde pública de qualidade. Vemos aqui que a pesquisa está sendo priorizada, principalmente, com alta tecnologia, uma forma realmente de olhar o futuro de maneira adequada. E nós estamos nos associando à Fiocruz e ao Instituto Aggeu Magalhães para lançar o primeiro doutorado em Saúde Pública. Vamos fazer em parceria, para que o poder público realmente contribua para melhorar a saúde no Brasil e olhar para o futuro na prevenção de doenças”, afirmou o governador.
O programa de doutorado, pioneiro no país, terá dez vagas exclusivas para profissionais da rede estadual de saúde. “O Instituto Aggeu Magalhães é referência na área de pesquisa, tendo um papel fundamental nas descobertas relacionadas à síndrome congênita do zika, o que trouxe reconhecimento mundial para o trabalho realizado no Estado. Falar do Aggeu é falar da parceria e construção para a saúde pública em Pernambuco e no Brasil, seja na área de pesquisa, seja na formação de quadros para nossa saúde", disse o secretário estadual de Saúde, André Longo.
O secretário ressaltou ainda que hoje, ao celebrar os 69 anos de existência do IAM lançando um doutorado profissional, está sendo dado mais um passo para a formação e qualificação da gestão pública, conectada com o que há de mais inovador na academia. "Essa é mais uma parceria da Secretaria de Saúde com a Fiocruz, o que muito nos orgulha por sabermos dos benefícios que ela vem trazendo para a saúde pública e para nossa população”, pontuou Longo.
A solenidade contou com a presença da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, que comentou as novas estruturas inauguradas nesta manhã. “Essas inaugurações hoje são muito importantes para a nossa comunidade. Agora, entregamos as condições adequadas e novos equipamentos para o funcionamento do laboratório de alta segurança, que é fundamental para nossas pesquisas em várias áreas, destacando as análises relacionadas às arboviroses. Também inauguramos um laboratório de estudo de comportamento de mosquitos, que auxilia no trabalho de controle de doenças, além da quadra para o bem estar dos nossos trabalhadores”, disse.
“Hoje, estamos completando 69 anos, sendo a unidade mais antiga depois da Fiocruz Rio de Janeiro. É uma satisfação entregar novos espaços que reforçam e fortalecem nossa estrutura de trabalho e de convivência, ainda mais no contexto atual. Também estamos lançando o primeiro doutorado profissional em saúde pública do Brasil, em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, para qualificar ainda mais os gestores para o trabalho no SUS”, afirmou o diretor da Fiocruz PE, Sinval Brandão Filho.
O Instituto Aggeu Magalhães ficará responsável por lançar, no próximo domingo (08.09), o edital para participação no doutorado. As aulas terão início em 2020, com duração de quatro anos, e o programa será estruturado na área de Gestão em Saúde, com disciplinas distribuídas nos eixos de Gestão e Avaliação de Serviços de Saúde; Gestão da Vigilância em Saúde; Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde; e Gestão de Ciência e Tecnologia em Saúde. Atualmente, já está em curso uma turma de mestrado profissional com 20 vagas ofertadas para profissionais em atuação no SUS. Iniciada em 2018, a formação também é uma parceria entre os órgãos e conta com financiamento de mais de R$ 150 mil do Governo do Estado.
SOBRE O INSTITUTO - O Aggeu Magalhães foi fundado em 1950 como unidade do Instituto de Endemias, vinculado ao Departamento de Endemias Rurais do Ministério da Saúde. Em 1970, foi integrado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A Fiocruz Pernambuco, como hoje é conhecida, possui em seu quadro de pesquisadores, mestres e doutores atuando em diversos projetos e linhas de pesquisa nas grandes áreas de Ciências Biológicas e Saúde Coletiva. Sua missão institucional é contribuir para a geração de conhecimentos e inovação tecnológica para a melhoria das condições sanitárias da população, particularmente na região Nordeste brasileira, mediante geração de evidências científicas e tecnológicas indutoras de políticas de saúde e de ciência e tecnologia em saúde e de ações integradas de pesquisa, ensino, serviços e cooperação técnica.
Com informações da assessoria de imprensa do Governo do Estado de Pernambuco

Inauguração: “Nosso movimento é para fortalecer os meios de participação popular” - Paulo Câmara

Fotos: Hélia Scheppa/SEI


Governador comandou solenidade de inauguração da Casa dos Conselhos e empossou os novos conselheiros estaduais da Assistência Social (CEAS)
Garantir a manutenção do diálogo entre Estado e sociedade civil. Esse é o objetivo principal da Casa dos Conselhos, inaugurada nesta segunda-feira (02/09) pelo governador Paulo Câmara. Vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ), a nova estrutura, sediada no bairro da Boa Vista, no Recife, promove a unificação dos setores ligados a todas as políticas executadas pelo órgão. Além da inauguração, o governador também empossou os novos conselheiros estaduais da Assistência Social (CEAS).
“É muito importante ter políticas sociais em todos os segmentos aqui em Pernambuco. Com os conselhos instalados, não tenho dúvidas de que vamos ter condições de planejar melhor as políticas públicas para os próximos anos, com um olhar para a redução da desigualdade e para a criação de oportunidades”, declarou Paulo Câmara. “O nosso movimento é para fortalecer os meios de participação popular e ver, a partir dessas discussões, o que é possível fazer. Nossa prioridade é garantir que as políticas públicas cheguem aos mais necessitados. Isso tem que continuar avançando”, acrescentou.
A Casa dos Conselhos abriga sete conselhos estaduais e um colegiado. São eles: Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CONED), Conselho Estadual da Assistência Social (CEAS), Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa (CEDPI), Conselho Estadual de Políticas Públicas da Juventude (CEPPJ), Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (COEPIR), Conselho Estadual dos Direitos da População LGBT (CEDLBGT), Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA), Conselho Estadual de Política Sobre Drogas e o Colegiado dos Gestores Municipais de Assistência Social (COEGEMAS).
O secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ), Sileno Guedes, reforçou o grande passo que foi unificar as ações em um só lugar. “Esse evento é muito simbólico, porque demonstra o entendimento do Governo do Estado sobre a importância da participação da sociedade como parceira na definição das políticas públicas de qualidade. A Casa dos Conselhos vai facilitar o diálogo entre o Estado e a sociedade civil, vai fazer com que os planos comuns aos diversos conselhos sejam tratados com mais eficiência, com mais velocidade e, sobretudo, com maior proximidade”, comemorou.
 “Gostaria de dizer da minha imensa felicidade em ver esse auditório cheio para a inauguração deste instrumento tão importante que é a Casa dos Conselhos. Estamos aqui reafirmando a força do nosso trabalho e do nosso compromisso. Mesmo com esse contexto tão adverso que a gente está vivendo, minha fala, hoje, é de esperança”, afirmou a presidente do Conselho Estadual de Assistência Social (CEAS), Maria de Lourdes Viana Vinokur.

Após a inauguração da Casa dos Conselhos houve a posse dos conselheiros estaduais da Assistência Social (CEAS), representantes da sociedade civil na instituição para o próximo biênio. A composição do CEAS é de 18 conselheiros titulares e 18 suplentes, dos quais 50% são representantes governamentais e a outra metade da sociedade civil.


Estiveram presentes ainda o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Eriberto Medeiros; o secretário estadual de Políticas de Prevenção às Drogas, Cloves Benevides; e a prefeita de Surubim e vice-presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), Ana Célia.

Governos de Pernambuco e da Bahia unificam ações para combater a Mosca das Frutas

Foto: divulgação


Os Governos dos Estados de Pernambuco e da Bahia vão unificar as ações de controle da Mosca das Frutas no Vale do São Francisco. A decisão foi formalizada na última sexta-feira (30), com a assinatura de um protocolo de intenções entre a Secretaria de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco (SDA), Secretaria de Agricultura da Bahia (Seagri) e Agências Estaduais de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro) e da Bahia (Adab). Também subscreveram o protocolo a Embrapa, o Sebrae, as Federações de Agricultura dos dois Estados, Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas (Abrafrutas), Valexport, Codevasf e a Biofábrica Moscamed Brasil.

A iniciativa tem como meta atender às exigências do mercado europeu, que passou a exigir ações de controle e monitoramento da Mosca das Frutas para a entrada de produtos na Europa. Até então, para exportar frutas para os países da Zona do Euro bastava a adoção de procedimentos para a eliminação de larvas, como o processo hidrotérmico para as mangas ou o tratamento a frio para as uvas.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco, Dilson Peixoto, a unificação das ações tem grande importância para a competitividade da fruticultura do Vale do São Francisco e a manutenção dos mercados para os produtores dos dois Estados. “Não adianta um produtor de Pernambuco ou da Bahia realizar o controle e o monitoramento da Mosca das Frutas se o seu vizinho não implantar essas ações. A mosca não reconhece limite de propriedades nem divisas entre os Estados”, destacou.

O protocolo de intenções contempla a adoção de políticas públicas unificadas, promoção de campanhas educativas, ações de capacitação técnica voltada aos produtores, assistência técnica e tecnológica aos produtores e realização de pesquisas que assegurem a sustentabilidade técnica e científica do Programa de Controle da Mosca das Frutas.

Segundo dados da Valexport, a região do Vale do São Francisco, que compreende áreas de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), produz 250 mil toneladas de uva de mesa por ano, das quais 35 mil toneladas são enviadas para os mercados europeus. Além da uva de mesa, o Vale do São Francisco produz 750 mil toneladas de manda, das quais 100 mil toneladas tem como destino a Europa. A região possui cerca de 3 mil fruticultores que atuam nos cultivos de manga, uva, goiaba e outras frutas e respondem pela geração de 100 mil empregos diretos e pela movimentação de US$ 3,8 milhões.

Secretária de Desenvolvimento Agrário

Comissão das Barragens prorroga atividades por mais 60 dias

Resultado de imagem para antonio moraes alepe


A Comissão Especial para Acompanhar a Situação das Barragens em Pernambuco aprovou, nessa terça, a prorrogação dos trabalhos por mais 60 dias. Durante esse período, o grupo vai programar novas visitas e apresentar um projeto de lei para regulamentar a fiscalização sistemática dos reservatórios no Estado.
Presidente do Colegiado, o deputado Antonio Moraes, do PP, destacou as principais ações dessa primeira fase das atividades. “Primeiro, a criação de uma gerência específica para cuidar de barragem na Compesa; segundo, Poço da Cruz, que é a maior represa de água de Pernambuco e está sendo recuperada pelo DNOCS; Serrinha, que é uma das maiores, também já foi feito projeto, estamos aguardando apenas os recursos através do DNOCS para recuperação também. E um acompanhamento, um relatório preliminar que foi lido hoje na Comissão, que retrata quais são as situações dessas barragens.”
Antonio Moraes ainda ressaltou outros resultados do trabalho da Comissão, como o Plano de Ação de Emergência da Barragem de Jucazinho, responsável pelo abastecimento de 15 municípios do Agreste, entre eles, Surubim, Cumaru e Passira.  Tony Gel, do MDB, afirmou que o grupo tem sido um dos mais atuantes da Casa e que ações pontuais têm trazido tranquilidade à população. Ele citou o caso da Barragem de Bicopeba, em Paudalho, na Mata Norte, que atuava acima do limite de segurança e, por isso, teve o esvaziamento recomendado pela Agência Pernambucana de Águas e Clima, a Apac.
William Brígido, do PRB, questionou a possibilidade do Colegiado cobrar do DNOCS o aumento do quantitativo de engenheiros no quadro do órgão. Antonio Moraes sugeriu que fosse agendada uma reunião com algum deputado federal de Pernambuco, para pedir a melhoria da infraestrutura do DNOCS no Estado. 

Alepe: exclusão de Garanhuns do Mapa do Turismo repercute em reunião

Resultado de imagem para alepe pernambuco
Foto da internet

A exclusão da cidade de Garanhuns do Mapa do Turismo Brasileiro 2019-2021 motivou protestos na Reunião Plenária da Assembleia Legislativa, nessa segunda. O município não atendeu a uma das exigências do Governo Federal, que é a de manter um conselho municipal de turismo em funcionamento. O deputado Sivaldo Albino, do PSB, lamentou o fato da cidade do Agreste Meridional, conhecida pelo Festival de Inverno, ter ficado impedida de receber incentivos. “O que significa que até 2021 o município estará sem condições de captar qualquer recurso federal, junto ao Ministério do Turismo, para o desenvolvimento do turismo local e regional. E tudo isso, pasmem, simplesmente porque não foi possível reorganizar o conselho municipal de turismo.”
O líder do Governo na Alepe, Isaltino Nascimento, do PSB, salientou a importância da inclusão de Garanhuns no Mapa do Turismo para movimentar a economia pernambucana.
No próximo dia dez de setembro, a Comissão de Desenvolvimento Econômico da Alepe realiza audiência pública no município de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste Setentrional, para debater a legalização do transporte alternativo no Estado. O deputado Diogo Moraes, do PSB, revelou preocupação com a nova lei federal que endurece as penalidades para o transporte de passageiros sem autorização. Ele destacou que as vans e toyotas suprem uma demanda da população. “Eu fiz uma conta, se a gente transformasse só as linhas de toyotas, eram necessárias 516 linhas de ônibus regulares. 516 ônibus regulares. Isso não existe! É completamente impossível.”
A ameaça de suspensão do pagamento de bolsas a mais de 80 mil pesquisadores brasileiros, a partir deste mês, repercutiu em Plenário. O deputado João Paulo, do PCdoB, afirmou que o Governo Bolsonaro promove uma “perseguição implacável” a cientistas, que estão deixando o País em busca de liberdade de expressão. “Diversos especialistas em ciência e tecnologia têm alertado que esse quadro de perda de talentos tende a se tornar mais crítico, pois além do corte de 30% das universidades federais, o Governo vai promover outro ‘retalhamento’ de 42% no Ministério de Ciência e Tecnologia, Inovação e Comunicação.”  
A campanha Setembro Amarelo, de prevenção ao suicídio, pautou o discurso de Roberta Arraes, do PP. Presidente da Comissão de Saúde da Alepe, a parlamentar citou números alarmantes. “De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde, no Estado de Pernambuco, em 2015, 475 pessoas tentaram suicídio. Em 2018, esse número subiu para 1.885 pessoas.”
A eleição unificada de conselheiros tutelares de todo o País, no próximo dia seis de outubro, foi tema do pronunciamento de William Brigido, do PRB. O deputado criticou a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco de não ceder urnas eletrônicas para o certame. “Considerar este certame como não oficial é como desconsiderar a relevância de um Estatuto que modificou a vida de milhões de crianças e adolescentes do nosso País.”
Romero Albuquerque, do PP, solicitou o agendamento online de castrações no Hospital Veterinário do Recife. Segundo o parlamentar, a população continua tendo dificuldade para marcar o procedimento por telefone.  
O líder da Oposição na Alepe, deputado Marco Aurélio Meu Amigo, do PRTB, comentou o risco da Exposição de Animais deste ano não ser realizada devido à falta de repasse do Governo Estadual.
A deputada Jô Cavalcanti, do mandato coletivo Juntas, do PSOL, lembrou a passagem, no último domingo, do Dia do Profissional de Educação Física. Ela destacou o papel que a categoria exerce no desenvolvimento emocional e físico da população.