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segunda-feira, 27 de abril de 2015

Psicopedagoga Edivânia Melo fala sobre inclusão social para crianças com necessidades especiais

Por escutar algumas mães se queixando da dificuldade de incluir seus filhos portadores de necessidades especiais em algumas escolas, conversei no colégio Salesiano, com a psicopedagoga Edivânia Melo, onde a mesma presta seus serviços, sobre inclusão social.

A psicopedagoga tira várias dúvidas e faz importantes esclarecimentos. Seria ideal que houvessem escolas ou pelo menos salas só para esses alunos? A profissional responde.
Psicopedagoga Edivânia Melo


  • Dani Nurse: Tem aparecido muitas crianças com necessidades especiais?
Psicopedagoga Edivânia Melo: Não muitas, aparece dentro do normal como em qualquer escola a procura é normal e a aceitação também dessas crianças.
  • Dani Nurse: Existem critérios para aceitar essas crianças? Toda escola é obrigada a recebê-las?
Psicopedagoga Edivânia Melo: Não existe mais escola especial para crianças especiais ou portadoras de necessidades educacionais especiais. Todas escola tem por obrigação aceitar essas crianças sim e a gente trabalha nessa filosofia, os professores são treinados e capacitados para atendê-los em sala de aula, e ainda temos um ambiente especial, e que eles vão para fazer um trabalho diferenciado, que é um trabalho de inclusão, ou seja, oferecer maiores possibilidades para que eles avancem, almejem e desenvolvam suas competências e habilidades.

  • Dani Nurse: Eu estava observando uma matéria na internet que mostrava algumas crianças com autismo e elas estavam em salas normais com outras crianças convivendo, em contrapartida ouvi uma profissional da educação dizendo que não concorda e que o ideal é que cada escola tenha uma sala especial para cada deficiência e que a criança portadora de necessidades especiais estudando com as outras termina se atrasando no seu aprendizado.
Psicopedagoga Edivânia Melo: Não concordo com essa proposta pois a escola é inclusiva, então a gente não pode excluir a criança dos demais alunos. Existe um trabalho onde eles tem atividades diferenciadas sim em sala de aula e em alguns momentos eles vão para aquele ambiente especial que já havia dito e eles ficam algumas horas para desenvolver sobre algumas dificuldades que não é possível em sala. Também não existe prejuízo em relação as turmas ditas normais. Existem sim, uma evolução do grande grupo.

  • Dani Nurse: Então tanto as crianças que não tem essas necessidades especiais podem aprender com as portadoras de necessidades e vice-versa.
Psicopedagoga Edivânia Melo: Exatamente. São as descobertas, os valores que nós tanto buscamos na época em que estamos. E o desenvolvimento deles, eles tratam os colegas como crianças normais, não existe diferença, não tem nenhuma diferença! Eles são incluídos normalmente,quando existe alguma dificuldade eles são retirados para um trabalho paralelo.

Agradecimentos a diretoria do Colégio Salesiano em Carpina


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