A Sé de Olinda foi o ambiente escolhido para mais uma Roda de Conversa com a deputada federal e presidenta nacional do PCdoB, Luciana Santos. A atividade aconteceu na noite desta quarta-feira (25) no restaurante Olinda Art & Grill, e teve como tema principal o posicionamento das forças progressistas brasileiras diante do golpe parlamentar instalado, e do desmonte do projeto social construído pós redemocratização.
Apesar da agenda intensa, dividida entre as atribuições do mandato e a presidência nacional do partido, sempre que possível Luciana procura conversar com os pernambucanos sobre o momento político. Este é o segundo encontro desta natureza, promovido no Sítio Histórico da Cidade Patrimônio, onde a parlamentar atende ao convite de amigos e militantes do estado e durante algumas horas escuta as opiniões e atualiza os presentes sobre as ações em Brasília.
Correligionários, amigos, artistas e empresários prestigiaram a fala da deputada e participaram do debate sobre a conjuntura política no governo do presidente interino Michel Temer. “O que eles - os golpistas - querem com esse ajuste fiscal é muito mais de caráter político do que objetivo. Eles querem enfrentar o problema da crise de confiança que a população brasileira vivencia com relação ao grupo que chegou ao poder através de um golpe, até por que o próprio mercado já previa um grande déficit. Se a gente for analisar direitinho, à rigor, eles não apresentam nada de diferente tecnicamente do que foi a apresentação da meta fiscal de Dilma em março…”, comentou Luciana.
Apoio político
Correligionários, amigos, artistas e empresários prestigiaram a fala da deputada e participaram do debate sobre a conjuntura política no governo do presidente interino Michel Temer. “O que eles - os golpistas - querem com esse ajuste fiscal é muito mais de caráter político do que objetivo. Eles querem enfrentar o problema da crise de confiança que a população brasileira vivencia com relação ao grupo que chegou ao poder através de um golpe, até por que o próprio mercado já previa um grande déficit. Se a gente for analisar direitinho, à rigor, eles não apresentam nada de diferente tecnicamente do que foi a apresentação da meta fiscal de Dilma em março…”, comentou Luciana.
Apoio político
Por vários momentos a deputada enfatizou a falta de legitimidade do governo interino. Para ela, o governo biônico foi montado apenas pensando em dar uma contrapartida aos votos a favor do impeachment conquistados na Câmara, por isso só deve ter apoio político no Congresso, mas sem a participação popular: “No presidencialismo você não vota no vice, você vota apenas no candidato, por isso que a sociedade brasileira não está representada neste governo, que tem, em sua composição, apenas a equipe econômica formada por técnicos. Ou seja, é um governo que não fala para a sociedade, fala para o Congresso com o único objetivo de garantir o impedimento da presidenta eleita…”, enfatizou.
do Recife,
João Paulo Seixas
João Paulo Seixas
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