Talvez não exista um adversário tão difícil para a medicina hoje quanto o
mal de Alzheimer. A doença, que destrói os neurônios e provoca a perda
progressiva da memória e de outras funções cognitivas, não para de
afetar mais e mais pessoas, sem que os cientistas consigam entender por
que e como ela surge. Lutando quase no escuro, os cientistas veem o
inimigo avançar. Segundo relatório divulgado esta semana pela ONG
Alzheimer's Association, um em cada três idosos morrem com a doença ou
algum outro tipo de demência nos Estados Unidos.
Estudo realizado
no Instituto para Neurociência Max Planck Florida lança uma promissora
luz nesse campo de batalha. Um grupo de cientistas da instituição
descobriu que a produção descontrolada de uma proteína ligada ao
desenvolvimento inicial dos neurônios leva à destruição das células
cerebrais. Em um experimento feito com fragmentos de cérebros de ratos,
eles conseguiram interromper a produção desse componente e fazer com que
os neurônios voltassem ao aspecto e ao funcionamento normais. Em outras
palavras, o mal de Alzheimer regrediu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário