Foto: Ana Luisa Souza/Divulgação |
Os
novos projetos de lei propostos pelo senador Armando Monteiro (PTB-PE)
para aumentar a produtividade da economia e melhorar o ambiente de
negócios no País estarão abertos para emendas a partir de terça-feira
(5), até o próximo dia 11, devendo ser votados no plenário no dia
seguinte, 12. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (30), pelo
presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). As propostas são do
Grupo de Trabalho da Produtividade, coordenado por Armando, cujo
relatório foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) na
terça-feira (28).
São
cinco projetos. Um deles estabelece que o ministro-chefe da Casa Civil
prestará contas à CAE, semestralmente, sobre as ações do governo para
ampliar a produtividade da economia e facilitar a atuação das empresas.
Outros dois limitam a cobrança antecipada do ICMS das micro e pequenas
empresas e proíbem a taxação do ISS (Imposto Sobre Serviços) nas
exportações de serviços. Uma quarta proposta reduz a dez dias o prazo de
emissão de certidão negativa de débitos, enquanto o quinto projeto
torna mais rápida, na falta de pagamento, a retomada de bens móveis sob
alienação fiduciária, como automóveis, por exemplo.
“Estas
cinco propostas dão um choque de produtividade na economia,
contribuindo para reduzir os juros bancários e melhorar o ambiente das
operações das empresas, que é extremamente hostil, pelo excesso de
burocracia e complexidade da legislação tributária”, avaliou Armando
Monteiro. Ele elogiou, em aparte no plenário, a rapidez com que Eunício
Oliveira colocará os cinco projetos em votação, pois foram aprovados na
CAE há apenas três dias.
Os
cinco projetos novos se somam a outros quinze projetos de lei em
tramitação no Senado e na Câmara dos Deputados cuja votação Armando
propôs acelerar nas duas Casas como essencial para aumentar a
competividade da economia. Entre outras medidas, estabelecem a ampla e
plena compensação de débitos por créditos tributários, simplificam e
agilizam as licitações e os licenciamentos ambientais, diminuem os
prazos de concessão de patentes, fixam um novo marco legal para as
agências reguladoras.
“A
capacidade do Brasil crescer de forma sustentável depende crucialmente
do crescimento da produtividade. O ambiente em que as empresas operam é
um determinante fundamental da produtividade”, ressaltou Armando
Monteiro, no relatório do Grupo de Trabalho da CAE.
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