Uma receita quase caseira, à base de chá-verde e leveduras, é a
matéria-prima de um curativo biológico natural eficaz para o tratamento
dermatológico. O resultado do preparo da bebida, acrescido dos
micro-organismos, a partir de um processo de nanotecnologia, produz uma
pele artificial capaz de regenerar o tecido danificado por queimaduras,
cortes, úlceras e até lesões causadas por radioterapias.
O produto, batizado de nanoskin, de aparência semelhante à de um papel de seda, é feito por uma empresa de São Carlos (SP) e já é exportado para a França e os Emirados Árabes. Além do tratamento médico, pesquisas apontam ainda para a possibilidade do uso para fins estéticos.
O produto, batizado de nanoskin, de aparência semelhante à de um papel de seda, é feito por uma empresa de São Carlos (SP) e já é exportado para a França e os Emirados Árabes. Além do tratamento médico, pesquisas apontam ainda para a possibilidade do uso para fins estéticos.
A técnica começou a ser desenvolvida em 2005. O diretor administrativo
da Innovatec’s Produtos Biotecnológicos, Peterson José Bernardo, explica
que as leveduras são colocadas dentro do chá — a bebida é preparada do
modo tradicional, com açúcar e infusão — e ficam entre sete e 10 dias.
Depois de fermentar, a mistura forma uma espécie de gelatina grossa, de
aspecto semelhante a uma panceta de porco, que é triturada e desidratada
para a produção da membrana.
Por Junia Oliveira
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