O clima de pré-campanha foi instalado e com ele novas especulações sobre a formação de palanques nas eleições de 2014. Num destes cenários especulados pelos analistas, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), daria como certa a saída do ex-governador José Serra do PSDB e apoiaria sua candidatura à Presidência da República nas eleições de 2014 pelo novo partido Mobilização Democrática (MD). A informação é da coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, desta quinta-feira (2).
Com o apoio “indireto”, o governador de Pernambuco não desistiria de sua candidatura. Segundo interlocutores do socialista, a ideia é que a oposição “saia unida” com a estratégia das múltiplas candidaturas. O projeto seria para fragmentar os votos e levar a eleição para o segundo turno contra a presidente Dilma Rousseff (PT), que disputará a reeleição. Além de Eduardo e Serra, outros candidatos, como Marina Silva (ex-PV) e Aécio Neves (PSDB) tentam consolidar seus projetos nacionais.
No entanto, o problema para conslidar a candidatura de Serra à Presidência ainda esbarra na nova lei sobre a criação de partidos - que prejudicaria a criação do MD. O projeto do tucano vai depender do Supremo Tribunal Federal (STF). A corte precisa manter a possibilidade de novos partidos acessarem recursos e tempo de TV em 2014.
Nos bastidores, corre a informação de Eduardo Campos teria fechado um acordo com o presidente nacional do MD, o deputado Roberto Freire, para que Serra fosse seu candidato ao governo de São Paulo em 2014. O objetivo dos socialistas é ter um palanque “forte” no maior colégio eleitoral do país. Freire, por sua vez, voltaria a disputar uma eleição em Pernambuco para deputado federal com o apoio de Campos. Oficialmente, a informação é negada.
Com informações de Tércio Amaral
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