O esclarecimento de um crime brutal que chocou Pernambuco na versão do assassino confesso

Preso assassino de mulher carpinense grávida de nove meses encontrada em canavial da cidade de Tracunhaém ao lado do feto

A vítima: Rosilene Maria da Silva

Foi preso na manhã de hoje Adriano do Nascimento, 24 anos, conhecido como "Buiú" e "Pé no ar"(devido a uma deficiência em um dos pés). O mesmo que atualmente morava no Sítio Três Paus na cidade do Carpina, foi preso por volta de 8:00h, na casa de familiares na rua Alto da Conquista no Córrego das Laranjeiras, no bairro de Pau Amarelo em Paulista Região Metropolitana do Recife, sob suspeita pelo assassinato de Rosilene Maria da Silva, de 18 anos grávida de nove meses.

O delegado responsável pelo caso, Von Romel juntamente com sua equipe chegou a Adriano através de denúncias anônimas e minucioso trabalho de investigação.

O então suspeito foi levado para a delegacia do Carpina onde foi colhido seu depoimento vindo confessar autoria do crime e contou detalhes do acontecido.

Adriano do Nascimento disse que era amante da vítima e se encontravam sempre que a mesma brigava com seu companheiro. Durante o último encontro que resultou na morte de Rosilene, os dois foram ao canavial em Tracunhaém para mais um encontro e durante o momento Adriano recebeu uma ligação de outra amante vindo a  gerar atrito entre ambos. Foi quando a vítima com raiva jogou seu tamanco vindo a quebrar o vidro do carro do acusado, e o mesmo indo até o veículo se armou com uma faca de serra e atingiu a vítima com golpes no pescoço. Achando que a mesma estava morta Adriano ligou o carro e deu partida, mas ao olhar pelo retrovisor viu Rosilene tentando se levantar, foi quando Adriano voltou com o carro e atropelou a vítima.

Adriano não ofereceu resistência a prisão, aparentava tranquilidade, disse estar arrependido e pronto para pagar pelo crime.


O caso:

A vítima havia desaparecido no último dia 06/03/2012 tendo sido encontrado o corpo em avançado estado de decomposição, três dias depois com o feto de nove meses expelido ainda ligado ao seu corpo pelo cordão umbilical.

A vítima chegou a relatar as conselheiras tutelares da cidade de Carpina que estava recebendo ameças de morte do seu ex-companheiro, tornando-o principal suspeito pelo crime, contudo o mesmo em entrevista a imprensa disse estar tranquilo e colaborou com as investigações cedendo sem resistência, material para exames.