pt src= Dani Nurse Blog: Ponto a Ponto discutiu a sub-representatividade da mulher na sociedade

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Ponto a Ponto discutiu a sub-representatividade da mulher na sociedade




A política institucional é um campo minado paras as mulheres porque é predominantemente dominado pelos homens, sendo difícil a negociação. Como na política, as mulheres ainda sofrem violência masculina simbólica dos homens, que estão irritados com a ideia de emancipação, têm dificuldade em lidar com a liberdade e dividir o espaço com a mulher.  O pensamento é da professora da Unicamp Margareth Rago, filósofa e historiadora, que falou sobre o papel feminino na sociedade brasileira no Ponto a Ponto do último sábado (13), à 0h, na BandNewsTV, com apresentação da jornalista Mônica Bergamo e do sociólogo Antonio Lavareda.

O incômodo pela parte dos homens, de acordo com Margareth Rago, é pelo fato de as mulheres estarem brilhando e trazendo contribuições para os núcleos sociais. “A questão do feminismo é uma questão cultural de tirar os bobes da cabeça. O feminismo traz uma critica social profunda ao sistema que hierarquiza, exclui... Criar outros modos de pensar, outras noções. Ampliou-se a noção de política, de cidadania”, disse.

A entrevistada – Margareth Rago possui graduação em História pela Universidade de São Paulo (1970) e estudou Filosofia nessa mesma Universidade (1976-1979); realizou o mestrado em História na Universidade Estadual de Campinas (1980-84) e doutorado em História também na Universidade Estadual de Campinas (1985-1990). Fez a livre-docência em 2000 e desde 2003, é professora titular MS-6 do Depto de História da UNICAMP, onde iniciou em 1985. Foi professora visitante do Connecticut College, nos Estados Unidos, entre 1995/1996 e lecionou na Universidade de Paris 7, em 2003. Foi diretora do Arquivo Edgar Leuenroth da UNICAMP em 2000. Atualmente é assessora científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, da CAPES e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e participa do Centro de Cultura Social de São Paulo.  


Belisa Mendes

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