Vítimas de queimaduras poderão contar com o apoio do Banco de Pele de Pernambuco, que foi inaugurado em dezembro do ano passado e deverá ter suas atividades iniciadas de fato em 24 de setembro. A previsão é de que a unidade faça, no primeiro ano, 50 captações de pele de doadores mortos cadastrados junto à Central de Transplantes do estado. O número se somará às 150 doações já realizadas anualmente em São Paulo e Porto Alegre. Mesmo assim, a oferta continuará bem aquém da demanda, já que representará 1% das 20 mil captações anuais necessárias no país para atender os chamados grandes queimados, cujas lesões de 3° grau superam 30% da área corporal (nas crianças, o índice fixado como referência é de 10%).
“É uma gota em um oceano”, admite o responsável técnico pelo banco e especialista em cirurgia plástica e queimaduras, Marcelo Borges. Essa “gota”, no entanto, será importante em áreas como do cultivo de epitélio (tecido da pele) e pesquisas com células-tronco e membrana amniótica (substância presente na placenta das mulheres grávidas e usada na pesquisa sobre tratamento de queimaduras). A pele doada é captada de doadores de órgãos que com idades entre 12 e 60 anos.
O tecido é aplicado sobre o ferimento e, como não tem a carga genética do receptor, é rejeitado pelo corpo em um período de quatro a nove dias. Por isso, o recurso é utilizado quando não há a possibilidade de coleta e aplicação da pele do próprio paciente no local danificado. Trata-se, portanto, de uma solução emergencial para mater o paciente vivo enquanto ele é tratado.
“É uma gota em um oceano”, admite o responsável técnico pelo banco e especialista em cirurgia plástica e queimaduras, Marcelo Borges. Essa “gota”, no entanto, será importante em áreas como do cultivo de epitélio (tecido da pele) e pesquisas com células-tronco e membrana amniótica (substância presente na placenta das mulheres grávidas e usada na pesquisa sobre tratamento de queimaduras). A pele doada é captada de doadores de órgãos que com idades entre 12 e 60 anos.
O tecido é aplicado sobre o ferimento e, como não tem a carga genética do receptor, é rejeitado pelo corpo em um período de quatro a nove dias. Por isso, o recurso é utilizado quando não há a possibilidade de coleta e aplicação da pele do próprio paciente no local danificado. Trata-se, portanto, de uma solução emergencial para mater o paciente vivo enquanto ele é tratado.
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