O encontro reuniu empreendedoras negras e instituições parceiras para trocar experiências e repassar informação. Em paralelo às palestras, foi organizada uma feira afro
Para fortalecer o afroempreendedorismo, as Secretarias Estaduais de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ), da Mulher (SecMulher) e de Qualificação e Trabalho (Seteq), promoveram uma roda de conversa com mulheres negras empreendedoras na manhã desta segunda-feira (16), no prédio anexo da SDSCJ, no bairro da Boa Vista. No encontro, o público conferiu as palestras da psicóloga clínica e social, Cris Lima, a idealizadora do portal Minha Pele Negra, Neggalu Rodrigues, a especialista em cabelos cacheados e tranças, Dully Braids, a gastrônoma Negralinda e a cantora Nega do Babado, que levaram as experiências que conquistaram no decorrer do desenvolvimento dos projetos que encabeçam.
Na ocasião, a consultora de crédito, Albani Teixeira, o contador voluntário do Sebrae Pernambuco, Roberto Fonseca, e o representante do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Jorge Assis, repassaram informações sobre os direitos e deveres do empreendedor. Em paralelo ao encontro, foi estruturada uma feira afro que contou com a presença de artesãs dos coletivos Feira das Mulheres Pretas, Marias Bordadeiras, Festa dos Lanços, As arretadas, Ateliê Mãos de Fada e Ateliê Pathy Ferreira.
Cerca de 20 pessoas participaram da roda de conversa. Para a coordenadora estadual de Igualdade Racial, da SDSCJ, Mãe Lúcia, foi um momento de troca de experiências e absorção de conhecimento. “Nosso objetivo é estimular mais mulheres negras a empreender, reafirmando que esse espaço também pertence a elas. Além disso, é preciso sempre haver encontros de conscientização e informação para que todas e todos possam compreender quem somos e de que forma podemos colaborar para uma sociedade melhor”, pontuou a gestora.
A secretária executiva de Segmentos Sociais, da SDSCJ, Laura Gomes, destacou o compromisso do Governo do Estado em fortalecer o afroempreendedorismo. “Quando analisamos a realidade atual do mercado de trabalho e do perfil dos empreendedores , nos deparamos com a desigualdade e um abismo socioeconômico. O empreendedorismo muitas vezes preenche a lacuna da empregabilidade e dar voz e atuação a essas pessoas é consolidar e estimular a população negra, além de valorizar a cultura e as origens desse povo”, afirmou.
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