pt src= Dani Nurse Blog: Paulo Câmara sanciona lei que torna Paulo Freire patrono da educação pernambucana

segunda-feira, 16 de março de 2020

Paulo Câmara sanciona lei que torna Paulo Freire patrono da educação pernambucana

 Fotos: Hélia Scheppa/SEI




Homenagem ao criador do método de alfabetização de adultos foi aprovada pelo Legislativo no início de março

O governador Paulo Câmara sancionou nesta segunda-feira (16) a lei que concede ao educador Paulo Freire o título de patrono da educação pernambucana. A homenagem foi aprovada no início deste mês pela Assembleia Legislativa, a partir de projeto apresentado pelo deputado Paulo Dutra. Criador de um dos mais eficazes métodos de alfabetização de adultos já concebido, e que leva seu nome, também é autor de várias obras importantes na área da Educação. Entre elas, destaca-se o livro Pedagogia do Oprimido, obra adotada por diversas instituições de ensino superior no Brasil e no exterior.

“Paulo Freire foi um dos maiores educadores do país, e além de muitas obras importantes, deixou como legado um eficaz método de alfabetização, adotado no Brasil e no exterior. Pernambuco lhe devia esta homenagem, e para nós é uma honra sancionar esta Lei, preservando ainda mais sua memória”, afirmou Paulo Câmara.

Ao justificar a homenagem, o autor do projeto lembrou que Paulo Freire tinha como meta a conscientização do aluno, ensinando-o a consolidar um pensamento crítico do cenário em que está inserido. O intelectual já havia recebido o título de patrono da educação brasileira, além de ter sido homenageado com mais de 35 títulos de Doutor Honoris Causa por várias instituições de ensino na América e Europa .

ALFABETIZAÇÃO DE ADULTOS – Paulo Reglus Neves Freire nasceu no Recife, em 19 de setembro de 1921. Sempre preocupado com os problemas do Nordeste, sobretudo do homem do campo, no início da década de 60 ele concebeu um método de alfabetização de adultos baseado em situações do cotidiano dos próprios alunos, procurando ensinar-lhes também a ter uma visão social. Após o golpe militar de 1964, foi preso e exilado. Voltou ao Brasil em 1980, retomando o trabalho como educador até seu falecimento, em maio de 1997.

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