pt src= Dani Nurse Blog: População sofre com mal atendimento de técnica da vacina em Posto de Saúde do Bairro Novo (CEO)..

quinta-feira, 23 de abril de 2020

População sofre com mal atendimento de técnica da vacina em Posto de Saúde do Bairro Novo (CEO)..


Foto Blog do Elielson


A população que tem precisado de vacina no posto de saúde do bairro Novo anexado ao CEO, tem sofrido com a hostilidade e grosseria da técnica encarregada de aplicar as mesmas. A funcionária não olha nos olhos das pessoas na hora de tirar dúvidas, é truculenta nas respostas em todo tempo e não prioriza os pacientes que procuram atendimento e por vezes ficam esperando desnecessariamente. Hostilidade.

E eu trago aqui além de outras experiências, a minha própria. Há cerca de um ano, o meu esposo sofreu um acidente de moto e para não termos que ficar indo a Recife fazer a manutenção dos curativos, resolvemos buscar atendimento no posto. Na única vez que fomos para este fim, o médico abriu o curativo, olhou o machucado e ao final disse a técnica que ela fizesse outro curativo. A mesma de forma áspera, após ficar a sós conosco, disse que não poderia fazer o curativo porque estaria faltando gaze. Até aí a gente entende, o problema é o jeito de falar e a forma pontual a qual a mesma simples assim encerrou o assunto, mas eu valendo do meu conhecimento (também sou da área de enfermagem), e direito disse a ela que ela tinha que ao menos fechar o curativo pois ele não poderia de jeito nenhum sair com a ferida exposta, como ela havia tentado nos induzir. Como técnica deveria saber e deve ter aprendido, ou não, talvez tenha faltado justo esta aula, sobre humanização nos atendimentos. O técnico de enfermagem é o profissional de saúde que mais próximo fica dos pacientes. Continuando, não acabou por aí. Já gestante voltei ao posto para tomar uma vacina de rotina e ao chegar não havia ninguém e fui informada que a mesma estava almoçando, só que o que eu não sabia é que ela estava almoçando lá mesmo numa sala a portas fechadas e eu com meu filho com então 2 anos e meses que me acompanhava, esperei uma hora e vinte e três minutos até começar a chegar mais gente e uma mãe com um nenenzinho no colo e pelo visto mais acostumada com a rotina do posto, após esperar 20 minutos (lembrando que eu esperava a mais de hora uma com uma criança), resolveu abrir a porta de uma sala procurando por ela e pasmem, lá ela estava no computador. Outra falha grave! A mesma já não estava mais almoçando e a prioridade é sempre o paciente! O povo!
Ao ser questionada educadamente pela moça se ia demorar, extravasando hostilidade repito, sem tirar os olhos do computador, a mesma afirmou que não sabia, pois estava tentando resolver algo no sistema que estava travado. A moça ainda explicou que iria vacinar a nenê e ainda depois teria que pegar uma moto para buscar outra criança sua. A reação da dita cuja? Ainda sem tirar os olhos do computador deu de ombros e eu ao lado da moça já ficando irritada porém mantendo a calma insisti sugerindo que ela apenas nos desse uma noção se ia demorar muito ou pouco pois eu já estava ali a mais de uma hora com uma criança que tinha seus horários como almoço, e foi aí, que menos de 5 minutos depois ela saiu da sala com uma face a qual não vou nem descrever para atender ao povo.

Quero registrar aqui que na saída do posto encontrei a enfermeira responsável pelo posto, esta sim, dona de uma grande empatia com o público e extremamente atenciosa perguntou se eu estava com alguma queixa já que questionei sobre o tempo de horário de almoço dos funcionários, preocupada ela insistiu e perguntou se o problema seria com ela. Fui embora sem falar nada e diamte da atenção recebida por ela resolvi relevar e sem saber que ainda enfrentaria mais um episódio com a tal técnica. Para resumir minha história depois disso ainda tomei duas vacinas com a mesma e foi horrível. Foi aí que decidi que se não quero ela me vacinando que dirá um filho meu. E aí ressalto mais uma vez a dedicação da enfermeira Juliana que preocupada com a imagem do posto, se prontifica mesmo com tantas responsabilidades em me atender.

O que me levou a fazer essa denúncia?? Outros casos, queixas que tenho recebido referente a péssima qualidade de atendimento recebido pela "vacinadora".

Vamos a mais um, a mãe de uma conhecida que também foi vítima mas para encurtar vou pular o caso dela, foi ao posto e perguntou a citada se tinha determinada vacina e ao receber a negativa da técnica, ela teria dito: "Já acabou? Chegou um dia desses" - foi então que a técnica que não gosta de dar satisfação respondeu que a senhora fosse falar com a secretária de saúde, com o prefeito, mas não tinha e ela não podia fazer nada. Amigos, esse é o jeito de se falar?

Por último eu vi, essa semana a queixa de uma funcionária da prefeitura ( a qual vou poupar o nome até porque a mesma não fez a queixa diretamente a mim),  de forma muito triste, que afirmou que lá não iria mais apesar do atendimento acolhedor da enfermeira, mas completaria o esquema de vacinas de sua filha em outro posto. "Ela foi grosseira e mal educada" -disse. Ela ainda afirmou que já recebeu pessoas para atendimento em seu local de trabalho em horário de almoço e nem por isso tratou mal ou deixou de atender: "ninguém tem culpa". A mesma ainda disse o que já se sabe, que esse é um péssimo exemplo para a gestão!

Para finalizar essa postagem, se eu acredito que a secretária Jacilene, o prefeito Botafogo vão tomar alguma atitude? Infelizmente não. Se tomar desde já recebam meu aplauso mas não acredito porque é difícil acreditar que tal situação que já vem perdurando, não tenha chegado ao conhecimento de ambos. E uma pessoa dessa que já vem tratando o povo mal há tempos deve ter as costas quentes. Dívida política? Não me interessa.

Uma técnica cheia de mau humor que destrata o povo que vai ao posto buscar um atendimento que é seu por direito, aquilo lá é do povo e ela é empregada do mesmo. Na verdade nada é público! Somos nós que sustentamos estados e municípios. O problema é que muita gente não tem conhecimento para fazer valer seus direitos. Muitas vezes a pessoa humilde já tem a auto estima tão baixa por já ser acostumada a ser tratada com despreparo, que enfrenta uma situação dessas, leva um fora e sai de cabeça baixa, calejado, achando que isso é normal, mas o povo não merece isso. Minha intenção aqui não é falar mal de gestão mas apenas defender o povo o qual faço parte.

Danielle Nurse 

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