Os moradores foram avisados que a cavação das fossas seria a critério deles. Leia a solução dada por intermediário da prefeitura para o descarte das fezes.
Moradora optou por lavar suas louças na frente de casa para a água não escorrer para a porta dos vizinhos |
Lixos e dejetos que ao ar livre oferecem riscos a saúde dos moradores |
No início da gestão Carlinhos do Moinho foram prometidas 60 casas a comunidade do lixão de Carpina. Passado um prazo muito maior que esse, alguns contemplados invadiram as casas, casas essas que não tinham se quer portas e sanitário no lugar. Mas esta matéria que você está lendo NÃO é a respeito dessas casas que foram invadidas e sim, das casas que foram entregues prontas. Os moradores do lixão foram buscados pelo carro da prefeitura que providenciou a mudança. Porém essas casas prontas foram entregues sem fossa e os responsáveis da prefeitura avisaram que esta obra caberia aos moradores.
Uma moradora da comunidade disse ao nosso blog que ao questionar a um funcionário da prefeitura onde seriam depositados os dejetos fisiológicos o mesmo disse que colocassem em uma bolsa e descartasse na frente do matadouro para que o carro do lixo levasse. No entanto, os moradores da área começaram a reclamar do mal cheiro de fezes alegando que estava chegando até a Unidade Mista, e hoje eles descartam em outro lugar. Uma outra consequência que tem sido motivo comum de discussão entre os moradores é a água das louças que escorre para a porta dos vizinhos. Encontramos uma moradora que optou por lavar sua louça ao ar livre em frente de casa, "Não quero briga com esse povo por conta de água daqui na porta deles"- disse.
A intenção desta matéria não é fazer sensacionalismo e falar da atual administração do município mas convenhamos que não há lógica entregar uma casa, ainda mais na época de hoje, sem fossa. É muito primitivo, caso de saúde pública e mostra que se trata de mais um serviço mal feito da gestão, mais uma maquiagem.
Se torna mais sem lógica se tratando de famílias de baixíssimo poder aquisitivo que muitas vezes vendem o almoço para comprar a janta. Apenas dois moradores até agora conseguiram cavar suas fossas que custaram em torno de R$ 680,00.
D. Severina que mora em uma das casas sendo que a dela foi invadida, faz um apelo a quem puder dar uma força e diz que já procurou alguns vereadores mas não obteve sucesso. "A fossa eu mesma posso cavar mas preciso das placas" - ela mora na casa de número 21.
É um caso de saúde publica, de agressão ao meio ambiente, a dignidade das pessoas e merece intercessão de três secretarias do município: Obras, Meio Ambiente e Saúde!
Contudo, é importante frisar que alguns moradores da comunidade disseram que profissionais enviados pela prefeitura estiveram nesta última semana medindo para cavar fossas. Fica a torcida dos moradores para que tenha havido sensibilização e discernimento por parte da prefeitura.
Isso é uma questão social. Mais um descaso com a população Carpinense, até quando vamos receber noticias como essas envolvendo esta gestão? Eu e como muitos Carpinenses estão revoltados com a prefeitura. Será que o nosso gestor fará vista grossa mais uma vez? Esperamos que pelo amor de Deus a prefeitura junto às secretarias responsáveis venha solucionar. Espero que os representantes da câmara junto com o presidente aliado ao prefeito se mobilizem em prol também. Esperamos providencias para resolver o caso.
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