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quinta-feira, 8 de maio de 2014
Sintepav-PE acompanha audiência na Justiça do Trabalho de Ipojuca
OSindicato dos Trabalhadores das
Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em
Geral no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE) participou nessa quarta-feira (7),
de audiência contra a empresa Jaraguá Equipamentos Indústria LTDA, na Justiça
do Trabalho (2ª vara), em Ipojuca, por conta de atraso dos salários, vale
refeição e ajuda de custo do aluguel dos funcionários da companhia.
Reunidos
em frente ao Fórum, cerca de 400 trabalhadores passaram a manhã e tarde
aguardando o resultado do julgamento que daria destino ao pagamento em atraso. De
acordo com informações de alguns operários no local a Petrobrás não repassou o
dinheiro para a Jaraguá e, portanto surgiu esse entrave na remuneração do
quadro da indústria.
A
Jaraguá fica no Estaleiro de Suape e possui 1.338 trabalhadores, muitas saíram
de outros estados em busca de oportunidade de trabalho na região, como afirmou
o coordenador de produção José Antônio, “Mais
de 80% dos trabalhadores são de fora do Estado. Essa situação é um caos. A
empresa deveria assumir que faliu, pois não tem dinheiro pra pagar a ninguém”,
garantiu.
O
Presidente do Sindepav-PE e também da Força Sindical de Pernambuco, Aldo Amaral
esteve acompanhando de perto o andamento e decisão da justiça quanto os rumos
do caso. “O Sindepav-PE entrou com uma
ação que busque solução. Infelizmente é um descaso, pois a empresa teria que
cumprir todos os pagamentos. O trabalhador não tem culpa, foi contratado para
trabalhar e o sindicato repudia esta situação”, assegurou.
O
encanador Luciano Ferreira afirmou que as obras estão paradas e a empresa não
realizou rescisão do contrato de trabalho, “É
uma falta de respeito com o trabalhador. A empresa não repassa nenhuma
informação e agente fica desalojado sem ter pra onde ir”, ressaltou.
No
final da tarde a justiça determinou que num prazo de 48h a Jaraguá apresentasse
pagamento dos trabalhadores. Caso não seja cumprida esta determinação as contas da indústria seriam
bloqueadas e passariam a sofrer multa de R$ 10.000 reais por dia.
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