Diante da grave denúncia de violência doméstica trazida a público pela economista aposentada Maria Eduarda Marques de Carvalho, a Delegada Gleide Ângelo vem reiterar seu compromisso com o enfrentamento efetivo e necessário a todas as formas de violência praticadas contra as mulheres em nossa sociedade.
A Delegada ficou ciente da situação com a veiculação de reportagens na imprensa local, a partir da última terça-feira (07), e imediatamente publicou em suas redes sociais que iria buscar informações junto a Polícia Civil de Pernambuco e acompanhar o caso, uma vez que hão há condescendência com qualquer tipo de violência contra a mulher, independente de quem seja o autor dos fatos.
Mesmo estando em segredo de justiça, a Delegada tem dialogado e cobrado informações da Polícia Civil de Pernambuco, respeitando a autonomia e a imparcialidade da instituição. Desde o ano 2000, foram dez registros de denúncias em diversas Delegacias da Polícia Civil de todo Estado e, como deputada e como cidadã pernambucana, também aguarda um posicionamento da instituição quanto às conclusões dos registros feitos até então.
O fato em si é mais um exemplo da realidade de violência, silenciamento e supressão de direitos a que milhares de mulheres são obrigadas a conviver por décadas ou por toda a vida - independente de sua cor, raça, idade e classe social. É uma conduta fruto de uma sociedade adoecida pelo patriarcado, pelo machismo e pela misoginia, que objetifica as mulheres e as mantém em condição de submissão e de subserviência.
Desde que assumiu a Chefia do Departamento de Polícia da Mulher, em 2017, a Delegada Gleide Ângelo tem honrado o compromisso de trabalhar pela defesa e proteção de todas, seja através de ações de conscientização, seja com o afinco com que conduziu seu trabalho enquanto delegada de polícia, seja no empenho para a criação e implementação de políticas públicas necessárias para amparar, acolher e orientar às mulheres em todo o estado. Como deputada, ela segue pautada na crença de que a violência contra a mulher deve ser tratada com tolerância zero.
Alissa Farias
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